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Jogos para bebés de quatro meses
Agora que o seu bebé já está com quatro meses, trazemos-lhe alguns jogos perfeitos para o desafiar e divertir, e que o farão viver momentos muito especiais.

> Com quatro meses, o bebé já afinou a visão, bem como a coordenação dos olhos e das mãos, pelo que tenta agarrar em tudo o que vê. Está a começar a desenvolver a sua motricidade grossa e fina para dominar a capacidade de segurar objetos, embora seja só por volta dos 10 meses que vai começar a agarrar objetos com os dedos em pinça.
> O bebé de quatro meses utiliza toda a palma da mão para pegar em objetos, enquanto está sentado ou gatinha. Também falta pouco para os dentes começarem a nascer e, com eles, vêm as dores e as babas, que o bebé tentará mitigar metendo todo o tipo de objetos na boca.
UM MUNDO DE LETRAS > Os livros para bebés de quatro meses têm historias e narrativas muito simples, mas podem contribuir para consolidar os seus primeiros conceitos e emoções. GINÁSIOS DE ACTIVIDADES PARA BEBÉ DISTRAÇÃO PARA OS DENTINHOS SORRISOS EM FRENTE AO ESPELHO
> Nunca se é demasiado pequeno para pegar num livro. Existe uma grande variedade de livros para bebés, que incluem materiais impermeáveis à prova de rasgões. Por isso, não tenha dúvidas de que vai encontrar o livro ideal para divertir o seu filho com as suas cores, texturas e sons.
> Os jogos para um bebé de quatro meses passam pelo experimentar, com seu corpo, todo o tipo de posições. As mantinhas de jogos, os chamados ginásios para bebés, são muito úteis, e além disso servem para proteger do frio e da dureza do chão. Aproveite para pôr música e, assim, poderão cantar e dançar juntos.
>Estamos num período em que tudo vai parar à sua boca, pelo que tem de estar atenta para que não haja objetos perigosos perto do seu filho. Opte por rocas e mordedores que possa arrefecer no frigorífico, para o bebé poder sentir alívio nas gengivas (congelar não, porque poderia causar-lhe lesões). Tente dar-se conta de quando os dentes o incomodam e distraia-o com um bom banho quente.
> Os quatro meses representam o momento no qual o bebé se reconhece a si mesmo. Pegar-lhe ao colo e ver o vosso reflexo no espelho pode ser muito divertido. Mostre-lhe os seus olhos, a boquinha, as mãos, o umbigo… Abrace-o e aproveite para lhe dizer o quanto o ama. É provável que, enquanto brincam frente ao espelho, ele também fixe os seus olhos e se compare a si. Anime-o a descobrir as vossas parecenças dizendo-lhe: “Olha que orelhinhas! A mamã também tem!“.

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Frutas e legumes: como inseri-los na alimentação
Se o bebé não tomar leite materno, os especialistas aconselham que estes alimentos sejam inseridos na sua alimentação. Como fazer?

> Frutas, legumes e verduras são alimentos muito valiosos, ricos em fibra, vitaminas e minerais, que podem ser dados aos bebés em forma de purés, cremes ou sumos a partir dos 6 meses se mamarem, ou até antes, caso sejam alimentados com leite de fórmula. > A princípio, pode ser só uma vez por dia, por exemplo, como substituição do leite da tarde. > A maçã abre o caminho durante este período delicado, mas não há nada que impeça de começar pelas peras ou bananas. > O mais importante é que as variedades sejam introduzidas uma a uma, para ter certeza de que o bebé as tolera bem. A princípio, é melhor que a fruta seja bem triturada em puré ou homogeneizada. > De modo gradual, vamos introduzindo novas variedades, como a a laranja, o melão ou o morango, e vamos aumentando a consistência dos purés, até chegar ao momento de lhe dar a fruta descascada, cortada em pedaços, altura em que o bebé já terá cerca de um ano. VERDURAS E LEGUMES > Dê preferência aos de sabor mais doce, como as cenouras, as batatas e a abóbora, pois são mais fáceis de aceitar pelo pequeno. > Nas primeiras fases do desmame, os purés de legumes devem ser muito líquidos. Para começar, pode dar-lhe umas colheres de puré, fininho e muito diluído, de cenouras e batatas, cozidas ou cozinhadas ao vapor, e temperado com um fiozinho de azeite virgem extra. > A seguir, e de forma gradual, o puré pode ser mais consistente e pode enriquecer-se com abóbora e outras verduras, como o aipo, as acelgas, os espinafres, etc. Se não houver sinais de alergias e o bebé gostar da maioria dos leguminosas, em duas ou três semanas já pode estar a comer um puré de leguminosas e verduras variadas. > Para manter as vitaminas e os sais minerais integros, o melhor é cozê-los a vapor. Também é importante não juntar, para não incentivar no bebé o desenvolvimento de uma “simpatia” pelos alimentos salgados.
FRUTA
A fruta é um dos primeiros alimentos diferentes do leite que se dá aos bebés.


Apesar de o desmame se iniciar frequentemente com fruta, na verdede não há qualquer motivo que impeça de o fazer com as verduras e legumes, igualmente digestivos e leves.

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Bebé com prisão de ventre: o que fazer
Quando se começa a introduzir novos alimentos na dieta, alguns bebés têm prisão de ventre. Esclarecemos aqui as suas dúvidas!

Quando se considera que é prisão de ventre e o que se pode fazer?
> O bebé pode ter este problema quando toma leite de fórmula e só faz cocó uma vez por semana, ou então se as fezes são muito duras e se expulsam com muito esfuerzo, e até dor.
> Nestes casos, pode-se ajudar o bebé através de uma massagem estimulante, depois de cada refeição. Com um pouco de óleo de amêndoas nas mãos, faz-se uma leve pressão com os polegares na barriguinha, descrevendo um arco imaginário, do lado direito da virilha até ao side esquerdo, passsando por cima do umbigo. No fim da massagem, faça-o fletir as perninhas em direção ao abdómen cerca de três vezes, a fim de facilitar a saída dos gases.

É verdade que os bebés que mamam não sofrem de prisão de ventre?
> É verdade. O leite materno é rico em gorduras e açúcares (como a lactosa), que atuam como laxantes suaves e naturais. Este alimento contém substâncias que atuam no organismo ativando algumas hormonas (como a gastrina, a insulina e a colecistocinina), cuja função é favorecer os movimentos intestinais. Deste modo, o trânsito intestinal processa-se de forma adequada, sem lentidão nem “retenções” súbitas.

A transição para a alimentação complementar pode provocar este problema?
> É possível, já que os intestinos do bebé estão habituados a alimentos líquidos. Para facilitar a função intestinal, pode preparar os purés com uma quantidade maior de verduras ou frutas ricas em fibra (abóbora, aipo, acelgas, pera, ameixas, etc.), dar-lhe cremes de tapioca e milho em vez de arroz, e temperar tudo com azeite virgem, que tem uma função lubrificante. Também é importante que lhe dê água oligomineral entre as refeições.
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Está com tosse: como aliviá-la?
Oferecemos-lhe um guia prático que a ajudará a identificar a origem do problem e a conhecer os tratamentos mais eficazes.

CAUSAS
Não existe só um tipo de tosse (todas como mamãs sabem isto!), Nem uma única causa. Normalmente, as mais comuns são:
> Constipação e outras doenças respiraratórias de origem vírica: provocam ataques de tosse devido a um excesso de muco no nariz do bebé que, por ser ainda incapaz de fungar, deixa passar para a garganta. O ataque de tosse é defesa encontrada pelo organismo para evitar que os vírus e as bactérias cheguem aos brônquios.

> Inflamação da laringe: em geral, deve-se a um vírus. Neste caso, a tosse emite um som semelhante ao latido de um cão e pode ser acomanhada de uma dificuldade evidente em respirar, devido à inflamação e aos espasmos das cordas vocais (estridor laríngeo).
> Inflamação dos brônquios e dos pulmões: a tosse significa a intenção do organismo de expulsar as secreções causadas pelos gérmes responsáveis pela bronquite, pneumonia e broncopneumonia (que são, em geral, de natureza vírica).
> Asma: manifiesta-se pela contração dos brônquios devida, normalmente, a uma reação alérgica. Neste caso, a tosse representa a resposta do organismo para combater o fecho dos brônquios.

> Sinusite maxilar: as crianças com menos de seis anos ainda não têm os seios perinasais frontais completamente desenvolvidos, mas os maxilares, duas pequenas cavidades situadas em ambos os lados do nariz, podem, sim, encher-se de muco no caso de uma constipação prolongada. Nesta situação, a tosse pode dever-se à presença de muco na garganta, o que acontece especialmente quando o bebé está na posição horizontal.
> Regurgitação: nos bebés, os ataques de tosse podem ser causados pelo refluxo gastroesofágico, ou seja, pelo mau funcionamento da cárdia, uma válvula que fica entre o estômago e o esófago e que, por defeito, permite o retorno para a garganta de parte dos alimentos ingeridos. Neste caso, o que provoca a tosse é uma irritação da laringe devida ao contacto da mucosa com o ácido regurgitado. A tosse costuma ser prolongada e, se a regurgitação é inalada e chega aos brônquios, pode ser acompanhada de broncospasmos ou broncopneumonia.

COMO DIFERENCIAR OS TIPOS DE TOSSE
A tosse pode apresentar-se de formas diferentes:
> Seca. Dolorosa, porque irrita a garganta, e incómoda. Sem muco.
> Produtiva. Normalmente, segue-se à tosse seca e caracteriza-se por uma abundante produção de muco.
Convulsa. Forma violenta em que a uma sucessão rápida de ataques de tosse se segue uma inspiração brusca e sonora.
> Asmática. É uma tosse seca e particularmente desagradável porque, muitas vezes, vem acompanhada de silvos e dificuldades respiratórias.
> “De cão” (chamada assim porque lembra o latido de um cão). Também neste caso, a tosse é seca e a garganta fica irritada, dois sintomas que podem fazer com que se confunda com a tosse asmática. É causada pela laringite hipertrófica (uma inflamação da laringe, a parte da garganta onde também se encontram as cordas vocais).

QUANDO CHAMAR O PEDIATRA
É aconselhável consultar o pediatra imediatamente se o bebé:
> Respira com dificuldade, está apático e sem forças (mesmo quando não tosse), e tem uma cor pálida ou azulada à volta da boca ou nas unhas: quer dizer que não está a conseguir obter todo o oxigénio de que precisa.
> Quando inspira, o bebé tem uma espécie de “afundamentos” na zona da base do esterno (entre o tórax e a barriga), e também no forame jugular (garganta) e entre as costelas.
> Quando tosse, deita um pouco de sangue junto com o muco.
> Queixa-se de dores contínuas no peito.
> Está apático (não responde aos estímulos exteriores).
> Pode ter ingerido um corpo estranho (chame o 112 imediatamente).
> Tem febre alta e demonstra sofrimento e inquietação.

También há outras situações nas quais não precisa de ir às urgências, mas convém levar o médico ao bebé com alguma brevidade. São elas:
> Há pelo menos 24 horas que a temperatura se mantém alterada.
> A tosse persiste ao cabo de duas semanas.
> A tosse vem, por vezes, acompanhada de dores no peito.
> A tosse continua e não o deixa dormir bem.
> Os ataques de tosse provocam-lhe vómitos.

O QUE FAZER
Quando se fala de tratar a tosse, normalmente, queremos dizer torná-la suportável, mais do que eliminá-la. De facto, trata-se de um mecanismo de defesa que convém manter porque desperta a atenção e os cuidados para as causas que a provocam. De qualquer modo, quando a tosse é especialmente desagradável, pode fazer o seguinte:
> Limpar bem o nariz do bebé e libertá-lo do muco, caso esteja constipado. Baste lavar o nariz con uma solução fisiológica ou água do mar esterilizada e eliminar o muco com um aspirador específico que se vende nas farmácias.
> Humidificar o quarto do bebé. Pode fazê-lo com um humidificador normal ou então, se não tem um, pode levar o bebé para a casa de banho e abrir as torneiras de água quente, até que a condensação se note no espelho. A humidade tem um efeito protetor da mucosa; por outro lado, o ar quente e seco vindo do aquecimento é contraproducente para as mucosas.

> Completar a dieta do bebé com muitos líquidos. Se o organismo está bem hidratado, as mucosas secam menos.
> Não fumar nas divisões onde o bebé está nem no resto da casa: uma boa regra que devia respeitar sempre.
Só lhe dar xaropes e outros medicamentos se foram prescritos pelo médico. Também pode recorrer a produtos naturais que ajudem a evitar este problema.
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